quarta-feira, 13 de julho de 2011

Hey Hey, My My

Estados Unidos, 1954. Um tal de Elvis Presley lançava, na cidade de Memphis, o single That's All Right (Mama), com Scotty Moore na guitarra e Bill Black no baixo. Por mais que exista até hoje uma controvérsia sobre a primeira canção do rock’n’roll, a música nunca mais foi a mesma após esse ano.
Uma verdadeira revolução tomou conta do mundo. Jovens revoltaram-se contra as imposições do meio e pegaram em guitarras e baterias e contra a opressão conservadora. O rock contestou (e ainda contesta) o todo ao redor da humanidade, sua sede de poder e violência, com letras apaixonadas e idealizadas na busca pelo direito mais importante que uma pessoa pode desejar: liberdade.
Verdadeiros hinos de guerra foram criados e levados pela massa à diante. Fronteiras físicas e políticas não foram capazes de impedir o avanço do rock pelo mundo e, principalmente, sua mensagem. 
Como uma bactéria, o gênero foi se espalhado em velocidades absurdas e, consequentemente, adaptando-se a novos estilos e criando novas tendências e ritmos.Do clássico inovador ao progressivo minimalista e do metal destrutivo ao espírito revolucionário do punk, o rock foi moldando e criando diferentes mentes e, ao mesmo tempo, cultivando a individualidade como ferramenta para mudar o cotidiano.
Até hoje, quase 60 anos após o single de Elvis Presley, o rock continua enraizado na população. As gerações que na juventude lutaram a favor do rock estão hoje no poder, e ensinam a seus filhos a magia do gênero e a questionar a sociedade em que vivem. O rock é imortal, queiram vocês ou não. 

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